quarta-feira, 31 de outubro de 2007

SUBSCRITORES DA LISTA B

Caso constate a existência de algum erro ou omissão, solicita-se que comunique para o email geral@aijm.pt



1122 - Daniel Lopes Cardoso - Vila Nova de Gaia
1183 - Matos Figueiredo - Matosinhos
1194 - Jorge Cerdeira Gil - Evora
1201 - Francisco Duarte - Lisboa
1241 - Dionísio Venda Morgado - Porto de Mós
1269 - Mário Fernandes - Porto
1282 - Jaime Bastos - Albufeira
1283 - Paulo de Melo - Santarém
1306 - José Cascão - Alcobaça
1331 - José F. Torres Jorge - Sintra
1452 - Luís de Carvalho - Porto
1526 - Jorge Martins Alves - Valongo
1527 - Moreira da Silva - Ponte de Lima
1529 - Isabel Ramos - Viana do Castelo
1549 - Joaquim Marqueiro - Porto
1551 - Jorge José Neto Mestre - Faro
1561 - Sérgio Manços - Seixal
1563 - Adelaide Maria Baúto - Sintra
1570 - Madalena Ralha - Porto
1580 - Alexandre Alves - Alcobaça
1582 - Maria Salomé Vairinhos - Loulé
1594 - Timóteo de Matos - Alcobaça
1598 - António Serafim Correia Novo - Castelo de Vide
1603 - Carlos de Matos - Lisboa
1652 - João Manuel S. Aleixo Cândido - Seixal
1678 - Helena Vaz Miranda - Guimarães
1680 - Maria Virginia Azevedo - Santa Maria da Feira
1686 - Manuela Rodrigues - Ponte da Barca
1708 - João Coutinho - Figueira da Foz
1714 - António Carlos Pinho Laginhas - Guarda
1724 - Paula Vasco - Nazaré
1774 - Ana Maria de Sousa Tinta (Drª) - Alcobaça
1777 - Ana Paula Síopa - Alcobaça
1783 - Maria Vicência C. Palma - Lisboa
1788 - Lucília Maria de Sousa Tinta - Alcobaça
1860 - Isabel Cunha Henriques - Lisboa
1879 - Isabelinha Varela - Torres Novas
1883 - Célia Margarida - Alcobaça
1901 - Maria Alice Coelho - Lagoa
1904 - Felisbela Rabaçal - Loures
1906 - Fátima Baptista - Lisboa
1908 - Maria José Martins - Loulé
1928 - Victor Torres Agoas - Lisboa
1940 - João Oliveira Dias - Ovar
1944 - Artur Barra - Barcelos
1960 - Carmo Rodrigues - Barcelos
1964 - Madalena Sanches - Tondela
1972 - Maria Margarida Teixeira N. de Paiva Rodrigues - Matosinhos
1974 - Maria Madalena Almeida Leal - Porto
1982 - João Paulo Amorim - São João da Madeira
1991 - Torres Neiva - Viana do Castelo
1994 - Natália Brito - Albufeira
1999 - Dina Matos - Lisboa
2003 - Eduardo Queirós - Amarante
2030 - F. Pinto Simões - Lisboa
2081 - António Morais da Cunha - Braga
2111 - Armando A. Oliveira - Braga
2113 - Armando Oliveira - Braga
2148 - Idalina Carreira - Lisboa
2156 - Luisa Patrão - Lisboa
2197 - Maria Helena Sousa Rodrigues - Albufeira
2203 - Jacinto Neto - Lisboa
2210 - Maria Do Rosário Lopes - Sintra
2211 - Maria de Lourdes Boucinha - Lisboa
2227 - Anabela Siopa - Alcobaça
2238 - Maria Jesus Coelho Do Vale - Alcobaça
2260 - Ana Cristina Tomé Frade - Coimbra
2264 - Leonel Vieira - Guimarães
2269 - Maria Adelaide S. Lopes Pinho - Vila Nova de Gaia
2276 - Isabel Maria da Conceição Vilas Boas - Barcelos
2281 - Maria Fernanda Cruz - Vila Nova de Gaia
2283 - Ana Carvalho de Araújo - Barcelos
2285 - Odete Gonçalves - Guimarães
2295 - Sérgio Marecos - Santarém
2297 - Fernanda Leão - Castelo Branco
2313 - V. Completo Martins - Vila Franca de Xira
2371 - Horácia Rosendo Pereira - Loulé
2446 - Manuel Pereira Lopes Laranjeiro - Oeiras
2471 - Elsa Simões - Tondela
2486 - Luis Filipe Carvalho - Lisboa
2510 - Isabel Alvaro de Jesus Costa Vidal - Lisboa
2528 - Ana Catarina Vieira - Lisboa
2540 - Fernanda Maria Cardeal Almeida - Caldas da Rainha
2567 - Maria Fernanda Vieira - Alcobaça
2570 - José Francisco Ferreira - Lousada
2580 - Alice Oliveira - Vila Nova de Gaia
2582 - Lina Duarte - Coimbra
2587 - Libertária Lemos - Vila Nova de Gaia
2588 - Dina Santos - Porto
2601 - Maria da Graça Silva - São João da Madeira
2604 - Fernando Rodrigues - Matosinhos
2606 - Fátima Leão - Paços de Ferreira
2608 - Maria de Lurdes Martins Campos - Vila Nova de Gaia
2609 - Alcina Gurgo e Cirne - Estarreja
2610 - Maria Costa Ferreira - Vila Nova de Gaia
2611 - Elizabete Pinto - Porto
2614 - Júlia Vieira da Silva - Alcobaça
2627 - Barreta Serra - Lisboa
2650 - Maria da Glória P. Bárbara - Albufeira
2652 - Aurora Maria Pajuelo Boaventura - Lisboa
2665 - Maria Helena Castro - Vila Nova de Gaia
2668 - Isabel Tavares - Porto
2679 - Pedro Morais Gomes - Benavente
2703 - Elsa Mota - Loures
2721 - Rosa Maria Noronha - Viana do Castelo
2738 - Joaquim António André Bernardo - Ourém
2748 - David Roque - Lisboa
2756 - Assunção Morgado - Lisboa
2769 - Ana Maria Silva Rucha - Vila Franca de Xira
2775 - Teresa de Carvalho - Vila Nova de Gaia
2778 - Clarisse Sousa - Matosinhos
2806 - Paula Maria Engrola Parreira - Albufeira
2841 - António Paulo Pereira de Sousa - Porto
2860 - Lilita Antunes Martins - Portimão
2897 - Agostinho Augusto Lopes Baptista - Portalegre
2911 - Laudemira Oliveira - Oliveira de Azeméis
2924 - Angélica Maldonado - Porto
2926 - Amelia Saraiva Gonçalves - Guarda
2931 - Ana Cristina R. F. Souto - Coimbra
2931 - Ana Cristina R. F. Souto - Coimbra
2934 - Margarida Rocha - Barcelos
2935 - Paula Alexandra Ferreira - Matosinhos
2937 - Ana Maria Cardoso - Guimarães
2943 - André R.S.Brochado - Marco de Canaveses
2956 - Elisabete Reis - Ourém
2992 - Graça Isabel Carreira - Alcobaça
3007 - João PAULO VIEIRA MENDES - Porto de Mós
3012 - Ana Palmeiro - Tomar
3022 - Sara Alexandra Bispo - Alcobaça
3049 - Anabela Borges Gregório Rodrigues - Loures
3060 - Goreti Pinto Andrade - Vila Nova de Gaia
3066 - Rosa Alves - Monção
3074 - Julieta Esteves - Monção
3103 - José Castelo Branco - Lisboa
3110 - Paula Pinto - Paços de Ferreira
3115 - João Monteiro - Ponte de Lima
3117 - Agostinho da Paz Pires - Condeixa-a-Nova
3123 - Jorge M. Martins - Arcos de Valdevez
3150 - Duarte Correia - Seixal
3157 - Clarinda Santos - Coimbra
3182 - António Manuel Bem Remigio - Nazaré
3189 - Carla Cristina Moura Madureira - Loulé
3196 - Laura Cristina Queirós - Lisboa
3203 - Nélia Olival - Loulé
3210 - Augusto Sérgio Martins Fernandes - Ponte de Lima
3211 - Alcina Santos - Ponte de Lima
3219 - Sandra Correia - Viana do Castelo
3226 - Fátima Santos - Porto
3226 - Fátima Santos - Porto
3238 - Carla Cristina Campos - Vila Nova de Gaia
3248 - Jorge Ribeiro - Porto
3262 - Isabel Maria Tavares Baptista - Lisboa
3268 - Helder Rodrigues - Lisboa
3273 - Nelson Pencarinha - Loulé
3279 - Maria Helena Reis Pinto - Coimbra
3307 - Paula Costa - Vila Nova de Gaia
3352 - Maria José Vieira - Lousada
3422 - Patrícia Passarinho - Lisboa
3441 - Maria Nazaré Reis Jorge - Sintra
3452 - Maria Do Céu Mourão - Peso da Régua
3453 - Fausto Oliveira - Santa Maria da Feira
3468 - Ana Paula Jácome - Torres Vedras
3472 - Susana Silva - Porto
3493 - Maria João Pazeiro - Tomar
3503 - Marlene Sá Carneiro - Póvoa de Varzim
3520 - Ana Luísa da Luz - Faro
3525 - Aurora Trindade - Barcelos
3534 - Sandra Jorge - Monção
3537 - Ângela Castro Lopes - Maia
3544 - J. Miguel Amorim - Ponte de Lima
3548 - José Magalhães - Matosinhos
3551 - Joaquina Figueira - Seixal
3558 - Cristina Carreira - Alcobaça
3581 - Manuel Pereira - Penafiel
3587 - Odete Alves - Porto
3589 - Miguel Dias da Silva - Santa Maria da Feira
3591 - António Fonseca - Guarda
3597 - Armando Branco - Ovar
3601 - Adosinda de Sousa Marinho - Arcos de Valdevez
3640 - Marília Velo Ramalho - Lisboa
3652 - Rosa Pinheiro - Matosinhos
3653 - Sameiro Martins - Paços de Ferreira
3656 - Susana Pacheco - Paredes
3658 - Jorge da Anunciada da Cruz Miguel - Portalegre
3662 - David Lemos Morgado - Viseu
3663 - Lurdes Salvador - Matosinhos
3677 - Manuel Rocha - Ponte da Barca
3680 - João Póvoas - Gondomar
3686 - Ângela Cerqueira - Viana do Castelo
3687 - Alice Lima - Póvoa de Varzim
3692 - Cláudia Alexandra Santos Gonçalves - Matosinhos
3700 - Eduardo S. Alves - Guarda
3702 - Manuela Costa - Paços de Ferreira
3703 - Vera Brito - Paredes
3705 - Ana Cristina Pereira - Porto
3726 - José Luís Fonseca - Coimbra
3745 - João Pires Morgado Barbosa - Ponte de Lima
3747 - Marta Azevedo - Valongo
3749 - Filipe Moreira - Vila Nova de Famalicão
3864 - Carla Oliveira Conde - Valença
3865 - Lídia Coelho da Silva - Porto
3868 - Susana Sofia Oliveira - Porto
3889 - Francisco Vieira - Porto
3892 - Maurício Carvalho - Matosinhos
3897 - Paula Barbosa - Paredes
3916 - José Laurentino Costa - Maia
3917 - Maria dos Anjos Fernandes - Leiria
3937 - Judite de Sousa - Matosinhos
3938 - Isabel Oliveira Castro - Porto
3942 - Júlio Cardoso Ferreira de Seixas - Matosinhos
3944 - Carlos Félix - Albufeira
3957 - Nuno Figueiredo - Guarda
3959 - Maria Manuela Selas - Vila Nova de Gaia
3988 - Lurdes Caldas - Monção
3990 - José A. Rodrigues - Santa Maria da Feira
4023 - Susana Rodrigues - Póvoa de Varzim
4024 - João Luis Carneiro - Ponte de Lima
4047 - Carlos Cajada - Tomar
4086 - Elisabete Fontaínhas - Viana do Castelo
4089 - Olímpia Araújo - Viana do Castelo
4099 - Anabela Padilha - Valongo
4100 - António José Carvalhosa - Viana do Castelo
4101 - Nelson Almeida - Matosinhos
4108 - Albano de Oliveira - Alcobaça
4114 - Cecília Matos - Vila Nova de Gaia
4116 - Maria da Luz Almeida - Vila Nova de Gaia
4141 - José Cardoso - Penafiel
4144 - Nuno Queirós - Amarante
4149 - Ana Mafalda Brandão - Arouca
4162 - Maria João Mendes Marques - Cascais
4176 - Maria Rosa Rodrigues - Oeiras
4185 - Júlia Caleiro - Loulé
4213 - Rui Jorge Ponciano - Loulé
4222 - Paulo Sousa - Sintra
4235 - Ricardo Rodrigues - Gondomar
4268 - Isabel Pacheco - Marco de Canaveses
4269 - Carmo Abreu Do Vale - Vila Do Conde
4272 - Anabela Correia de Matos - Braga
4295 - Paula Diogo - Lisboa
4303 - Alda Brandão - Arouca
4307 - Raquel Pires - Porto de Mós
4312 - Etelvina Paula Ferreira - Lisboa
4327 - Cecília Mendes - Paredes
4328 - Zélia Silva - Porto
4329 - Zulmira Fernandes - Pinhel
4331 - Daniela Serdoura - Amarante
4346 - Abel dos Santos Monteiro Bernardo - Vila Nova de Gaia
4357 - Sónia Pereira - Vila Do Conde
4358 - Mário Moreira - Lousada
4376 - Prazeres Proença Varandas - Guarda
4380 - Maria José Pedra - Viana do Castelo
4395 - M. Oliveira da Silva - Vila Nova de Gaia
4397 - Gisela Sousa - Penafiel
4406 - Elsa Duarte - Vila Nova de Gaia
4407 - José Barbosa - Vila Nova de Gaia
4422 - Carla Ribeiro - Vila Nova de Gaia
4429 - Filipa Gabriela Alves - Gondomar
4442 - Liliana Barbosa - Penafiel
4445 - Ricardo Marques - Maia
4458 - Napoleão Moreno Alves - Viana do Castelo
4471 - Carla Quintas - Vila Nova de Gaia
4472 - Alexandrina Passos - Viana do Castelo
4473 - Tânia Tomé Castro - Viana do Castelo
4475 - Augusta Dias - Ponte de Lima
4477 - Drª. CARLA CRISTINA REIMÃO - Porto
4482 - Madalena Quina Alves (Drª) - Maia
4487 - Lurdes Esteves - Vila Nova de Gaia
4500 - Margarida Carvalho - Loures
4504 - Maria Do Céu Azevedo - Maia
4506 - Antonieta Pedroso - Paços de Ferreira
4519 - Cecilia Rocha - São João da Madeira
4521 - Cristina Nascimento - Guarda
4560 - Raquel Fernandes - Maia
4571 - Ligia Carvalho César - Maia
4573 - Teófilo Cidade - Matosinhos
4596 - Daniela Teixeira Serrano - Alcobaça
4599 - Ana Tomé - Matosinhos
4600 - Elisa Crista de Almeida - Matosinhos
4609 - Rita Abreu Costa - Cascais
4880 - Rita Abreu Costa - Cascais
566 - Carlos Cordeiro - Alenquer
804 - Babo Ribeiro - Marco de Canaveses
917 - José Manuel de Oliveira - Porto
994 - Mota Ferreira - Oliveira de Azeméis

domingo, 28 de outubro de 2007

OS CANDIDATOS - LISTA B

Presidente da Câmara dos Solicitadores
José Carlos Resende
Viana do Castelo
1132@solicitador.net







Mesa Assembleia Geral
Presidente
Carlos Cordeiro

Alenquer
566@solicitador.net







1.º Secretário
Babo Ribeiro
Marco de Canavezes
804@solicitador.net







2.º Secretário
Rosário Lopes
Sintra
2210@solicitador.net





Conselho Geral

Vice-presidente
Carlos de Matos

Lisboa
1603@solicitador.net






Vice-presidente
João Coutinho
Figueira da Foz
1708@solicitador.net







Secretário
Edite Gaspar
Lisboa
1898@solicitador.net





.


.
Tesoureiro
João Capítulo
Sesimbra
1546@solicitador.net





Vogal
Jorge Cerdeira Gil

Évora
1194@solicitador.net







Vogal
Ana Paula Cabrita
Albufeira
1502@solicitador.net



.


Vogal
Alberto Godinho
Tomar
1567@solicitador.net






Vogal
Filipe Ramos

Porto
1676@solicitador.net







Vogal

Idalina Carreira
Lisboa
2148@solicitador.net






Vogal
Cristina Frade
Coimbra
2260@solicitador.net






Conselho Superior


Presidente
Mário Santos
Alenquer
1773@solicitador.net






Vice-presidente
Armando A. Oliveira

Braga
2111@solicitador.net







Secretário
David Roque
Lisboa
2748@solicitador.net






Vogal
Daniel Sales
Viana do Castelo
2576@solicitador.net







Vogal
Cesleste Chorão Peres
Loures
1482@solicitador.net






Vogal
António Correia Novo

Portalegre
1598@solicitador.net





Vogal
João Aleixo Cândido
Seixal
1652@solicitador.net





Vogal
Maria da Graça Silva

S.João da Madeira
2601@solicitador.net






Vogal
José Luís Fonseca

Coimbra
3726@solicitador.net

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

UMA EQUIPA, UM PROGRAMA, UM OBJECTIVO

LISTA B

CONSOLIDAR E ESTRUTURAR A CÂMARA E OS SOLICITADORES ACEITANDO NOVOS DESAFIOS!


As razões essenciais da candidatura:

Nos últimos anos a Câmara dos Solicitadores conquistou, ou reconquistou, uma capacidade de intervenção social relevante. Abriram-se janelas de alternativas profissionais face a um futuro que se adivinhava com perspectivas muito limitadas.

Aquelas alternativas resultaram de um esforço de debate interno e externo que permitiu a apresentação de uma série de propostas visando a melhoria de procedimentos e propondo os solicitadores como agentes das reformas. Houve propostas que foram aceites, outras modificadas, algumas foram recusadas.

O debate foi especialmente corporizado nos congressos, sob a presidência do presidente da República, com a participação do Ministro da Justiça, dos presidentes dos Supremos, da Procuradoria, da Ordem dos Advogados e dos funcionários judiciais. Após a internacionalização, conseguida em 1979, com os Postulantes Europeus, descobrimos os huissiers de justice, que nos deram perspectivas de uma profissão universal.. A nossa imagem no seio da comunidade judiciária modifcou-se. Passamos a ser ouvidos. Para essa nova representação tudo contribuiu. Além dos Congressos, a Revista SOLLICITARE, o caderno de legislação e jurisprudência, a página da Internet, a nossa presença constante e interventora em todos os eventos do mundo judiciário.

Fruto daquela modificação radical da imagem dos solicitadores surgiram as novas competências, no âmbito notarial, e obteve-se o Estatuto de Abril de 2003, que nos estruturou em novas bases, atribuiu uma enorme capacidade regulamentar à Câmara. Separou-se o poder executivo do jurisdicional e criou-se a especialidade dos solicitadores de execução. Conseguiu-se, à segunda tentativa, uma reforma da acção executiva que, embora, com muitos defeitos, nos permitiu arrancar com esse desafio numa fase reformista que tínhamos receio não se viesse a repetir.

O Congresso da Justiça marcou um momento especialmente alto da intervenção da Câmara dos Solicitadores correspondendo ao esforço de entrosamento na comunidade judiciária e à busca de novas soluções para os problemas da Justiça.
A Lei dos actos próprios dos advogados e solicitadores foi uma machadada no eterno problema da procuradoria ilícita, em que se destaca a concessão de poderes específicos à Câmara para agir contra os clandestinos.

Os últimos 3 anos deveriam ter sido de consolidação destas conquistas, de correcção dos erros que a prática viesse a demonstrar e de busca de novas janelas de alternativas profissionais, com a criação de novas especialidades e o desenvolvimento da formação nas áreas preferências dos solicitadores.

Sem qualquer crítica de carácter pessoal, aos que se empenharam naquele esforço, constata-se que a Câmara dos Solicitadores está numa crise muito delicada e ameaçada de um futuro negro.

As perspectivas ameaçadoras advêm de diversas fontes dos quais destacamos três factores:

O primeiro é originado pela concorrência entre o Estado e os Notários privatizados. Ao implementarem-se soluções como as da denominada “casa pronta” perspectiva-se a progressiva e rápida eliminação dos solicitadores de um mercado de serviços no notariado e registos. São áreas que nos “pertenciam” por formação e tradição e na qual representávamos um importante papel de aconselhamento legal e fiscal dos cidadãos e de prevenção de litígios.
Não fomos capazes de corporizar atempadamente um amplo debate interno que nos permitisse apresentar propostas visando sermos nós a assumir o papel de agentes das reformas, até com eventual formação especial. Verifica-se, por exemplo, que os notários já obtém cadernetas prediais electronicamente, que nas comarcas piloto para a “casa pronta” os bancos têm acesso electrónico ao registo predial e que as reformas implementadas na área do registo comercial fomentam diversas “procuradorias”, que não as dos solicitadores! A imagem, que em tempos se lançou, de os solicitadores corporizarem lojas de cidadão alternativas aos serviços do Estado não conseguiu ser desenvolvida… e aparece corporizada por outros.

O segundo, advém da forma como se deixou diabolizar a intervenção dos solicitadores de execução na reforma da acção executiva. Isolamo-nos dos outros operadores judiciais, não denunciamos, de uma forma veemente, os atrasos e problemas da responsabilidade da administração pública e fiscal e não soubemos publicitar os bons resultados conseguidos. Reconheça-se que se ajudou de uma forma deficiente aqueles que têm dificuldades organizativas, ou carências formativas, deixando atrasar excessivamente a resolução dos problemas informáticos e das delegações. Aquela imagem negativa impediu a apresentação de uma proposta consensual de revisão das tarifas, dentro do prazo de revisão. Não se conseguiu um bom funcionamento institucional capaz de resolver os casos limite como forma de garantia aos cidadãos da operacionalidade dos solicitadores de execução.

Aquela diabolização e anátema, além de um prejuízo sério da imagem dos solicitadores e da sua Câmara, permitiu abrir a porta a uma espécie de OPA por parte dos advogados, carentes, também eles, de novas áreas de intervenção e com graves problemas internos. E esta nova realidade é tanto mais grave quando todos temos consciência de que os serviços de solicitador de execução ameaçam ser a única alternativa válida de actividade profissional perante o quadro descrito.
A Câmara deveria ter evitado cair nas provocações geradas por algumas posições públicas de advogados esforçando-se por manter uma relação de proximidade com a Ordem e tratando os desentendimentos com diplomacia. Temos de ter consciência que será muito difícil, para não dizer quase impossível, conseguirmos novas oportunidades em conflito com a Ordem dos Advogados!...

- A terceira ameaça advém do excesso de profissionais disponíveis para exercer as nossas actividades tradicionais causada pela desmesurada oferta de cursos de solicitadoria, pelos candidatos a advogados, recusados pela respectiva Ordem, e pela voracidade existente pelos nossos serviços tradicionais por parte de outros profissionais, sejam eles advogados, notários, contabilistas, ou, procuradores clandestinos sob diversas designações. O excesso de “oferta” além de implicar uma proletarização dos solicitadores afasta todos os critérios de ética, deontologia e qualidade formativa que pretendemos sejam apanágio da nossa profissão.

Há uma primeira grande opção, que também se corporiza neste debate eleitoral:


Queremos uma Câmara dos Solicitadores que seja uma associação pública visando ser o garante externo dos níveis de eficácia, de ética e deontologia dos solicitadores em geral e dos que têm especialidades, contribuindo para o seu bom nível organizativo, para a qualidade e eficácia das suas respostas, para a sua formação contínua, para a formação dos seus funcionários e para a sua boa imagem pública? Ou pretendemos ser uma associação onde se inscrevem aqueles que têm a formação de solicitadores e que passam a responder exclusivamente perante os seus clientes e os tribunais em termos de responsabilidade civil, ou penal?

O debate interno tem sido escasso, seja em assembleias-gerais, em assembleias do colégio de especialidade, ou nas assembleias de delegados, que nem sequer têm reunido. Mesmo nos Congressos ainda não temos hábitos de um prévio debate descentralizado organizado nas delegações. É necessário apostar numa outra dinâmica de participação dos solicitadores que permita que as propostas que explanamos neste programa e quaisquer outras sejam amplamente discutidas, de forma a serem implementadas opções conscientemente apoiadas maioritariamente.

O que nos propomos fazer :


Criação de novas especialidades
A equipa corporizada nesta candidatura julga ser consensual a necessidade de se criarem novas especialidades, não só por corresponderem a uma exigência de evolução profissional, como para evitar que a Câmara fique exclusivamente centrada numa única.
O processo de criação de especialidades não será fácil, tem de ser bem ponderado. Vai, certamente, implicar alterações estatutárias. Julgamos que há dois pressupostos a considerar:
- O primeiro implica o desenvolvimento de realidades já existentes, como as que se referem aos secretários de sociedade, aos administradores de insolvências, aos solicitadores de empresa, aos directores das mediadoras, leiloeiras, ou similares. O desenvolvimento destas especialidades implicará sempre um profundo estudo visando distinguir entre os casos em que deve haver incompatibilidades, daqueles, em que se devem criar regras específicas de impedimentos, segredo profissional e enquadramento estatutário.

- O segundo pode passar pelo aprofundamento em termos formativos e de práticas profissionais das denominadas “áreas preferenciais” já definidas no regulamento de publicidade: - Notariado, Registos e Contratos; Família e Sucessões; Inventários judiciais; Comercial e Sociedades Comerciais; Fiscal; Recuperação de créditos; Administrativo; Urbanismo – loteamentos e propriedades horizontais; Trabalho. Como é evidente estas áreas podem ser revistas em sede de alteração do regulamento.

A Câmara dos Solicitadores deve estar especialmente atenta às campanhas de pressão que têm surgido por parte das mediadoras para intervirem, com carácter de exclusividade, na administração de condomínios, ou das denominadas empresas de cobranças amigáveis que pretendem obter um estatuto de legalização de uma espécie de justiça privada sob a capa da eficácia comercial.

Há áreas de intervenção que merecem um especial e exigente investimento em termos formativos. Referimo-nos ao processo civil, administrativo, fiscal e aos processos de jurisdição voluntária.
- Tendo em consideração o nível formativo dos solicitadores devemos reclamar uma maior intervenção naqueles processos, o que pode ser alcançado pela elevação das alçadas e por uma abertura à intervenção dos solicitadores, em especial nas novas competências.
- No âmbito das previstas alterações ao processo civil deve-se relançar a proposta de consignar aos solicitadores competências em matéria de produção antecipada de prova, à semelhança do efectuado pelos “huissiers de justice” no “constat”.

No contexto descrito de estudo de modificações nas incompatibilidades, e impedimentos, deve também ser cuidadosamente estudada a possibilidade de se desenvolverem sociedades multi profissionais, dentro das quais se destacam as sociedades com advogados, mas, não deve ser considerada absurda a hipótese de se abrirem colaborações profissionais estruturadas com outros profissionais liberais.

Nos registos e notariado há diversas soluções que, apesar da nossa oposição, serão provavelmente implementadas e desenvolvidas. Devemos estar muito atentos ao que se perspectiva nos movimentos reformistas existentes, procurando garantir a intervenção dos solicitadores. Com aquele fito é urgente a criação de uma comissão eventual que acompanhe a reforma do registo predial.


A formação
As questões da formação são transversais a todas as outras. Não é possível o desenvolvimento de especialidades sem apostarmos na formação. Não é viável credibilizarmos os solicitadores de execução sem investir em formadores e fiscalizadores, na formação contínua para os que já são solicitadores de execução, em cursos de grande qualidade para os que pretendem ser solicitadores de execução e numa aquisição e graduação de conhecimentos dos empregados forenses.
A formação também tem a ver com o acesso à profissão, com os estágios, com a criação de boas estruturas de “help-desk”, com a publicação de livros, utilização de meios informáticos, jornadas de estudo, seminários, delegações e com a relação institucional que a Câmara deve ter com os parceiros judiciais, com as instituições do ensino superior e Ministério da Educação.

Nesta matéria há um conjunto de compromissos que esta candidatura pretende assumir com os solicitadores:
a) Os dirigentes nunca serão indicados para acções de formação, ou de fiscalização, remuneradas, sem serem previamente seleccionados por estruturas independentes que analisem e graduem os candidatos por critérios objectivos e previamente publicitados.
b) As acções de formação têm um custo que pode ser suportado proporcionalmente pelos respectivos utilizadores, o que implicará maiores critérios de exigência. As acções de formação não serão um meio privilegiado de angariação de fundos da Câmara, como tem acontecido.
c) Constituirá uma prioridade absoluta a disponibilização permanente de formadores capazes de responder, com qualidade, às necessidades formativas dos solicitadores.
d) Sem prejuízo de acções formativas especiais, em função de novidades legislativas, as acções de formação terão um calendário anual de incidência regional e, sempre que possível, perspectivado em termos de créditos.

Além dos compromissos descritos pretende-se:
1. Organizar uma base de dados jurídica que seja disponibilizada informaticamente a solicitadores e solicitadores estagiários contendo a legislação, a jurisprudência, a doutrina e os comentários legislativos mais relevantes para as actividades dos solicitadores. Referimo-nos a um trabalho que já está em gestação e que será uma verdadeira SOLICIPÉDIA, para a qual os solicitadores poderão contribuir e será parcialmente aberta à comunidade judiciária. Esta ferramenta será um precioso auxiliar das acções de formação e de debate, constituindo um repositório permanente e actualizado das nossas questões mais frequentes. Pretende-se estabelecer contratualmente que os formadores, que colaborem com a Câmara dos Solicitadores, disponibilizem os seus trabalhos pedagógicos e formativos, cedendo os respectivos direitos de autor, de forma a se constituir uma Biblioteca Jurídica do Solicitador on-line.

2. O departamento de formação encarregar-se-á de garantir o funcionamento de um serviço de apoio a todos os solicitadores (help-desk) que, com base na SOLICIPÈDIA informe qualquer colega sobre a legislação, a jurisprudência, a doutrina, os regulamentos que devem ser consultados em função de problemas concretos, de forma a permitir aos solicitadores estabelecerem as suas opções com o máximo de informação. Para este serviço apelar-se-á em especial à ciência e experiência dos mais antigos e à vontade de saber dos mais novos.

3. Organizar programas de colaboração formativa com Universidades e Institutos Superiores que favoreçam os objectivos descritos, que facilitem a obtenção de licenciaturas aos solicitadores que ainda as não possuam e que aproveitem as sinergias destas instituições no âmbito do desenvolvimento de novas áreas de intervenção dos solicitadores. Sempre que possível incentivar a organização de acções de formação conjunta com os outros profissionais forenses propondo iniciativas conjuntas.

4. No que se refere aos cursos de solicitadoria pugnar por uma melhoria da sua qualidade, em detrimento da quantidade, para o que nos propomos efectuar diligências junto das instituições e do Ministério da Educação.

5. Conforme já se tem constatado nos próximos anos há um risco de um crescimento profissional desmesurado por força dos muitos cursos de solicitadoria criados e pelo elevado número de licenciados em Direito que pretendem assumir a profissão de solicitador. A Câmara deve ponderar esta realidade implementando medidas que tentem garantir a qualidade dos candidatos a solicitador, os seus conhecimentos das regras éticas, deontológicas, estatutárias e regulamentares e a sua viabilidade profissional. Os estágios não devem ser uma repetição das cadeiras estudadas nos cursos de solicitadoria, também não podem parecer um meio de compensação a dirigentes esforçados. É prioritário encontrar formas de efectuar os estágios profissionais com qualidade e num verdadeiro entrosamento com os patronos, de forma a se criarem “ninhos” de solicitadoria de excelência.


A imagem
Até 2003 era vulgar aparecerem colegas a constatar o desconhecimento da profissão do solicitador. Inclusive no seio das profissões judiciais éramos forçados a explicar as nossas funções! Com a reforma da acção executiva podemos considerar que esse fenómeno desapareceu, o que não quer dizer que haja um conhecimento das nossas competências profissionais. Surgiu um outro em 2005 que passou por culpabilizar os solicitadores de execução pelos atrasos na Justiça.
A Câmara dos Solicitadores deve garantir uma publicidade institucional permanente divulgando as áreas de intervenção e ressaltando a qualidade profissional e as garantias deontológicas.
Para aquela divulgação há diversos meios: Os Congressos, as Jornadas de Formação, as publicações científicas, a revista, a NET. Nenhum dos meios pode ser subestimado devem ser usados num todo contínuo, evitando-se as iniciativas esporádicas, ou de carácter meramente eleitoral.
No que se refere aos solicitadores de execução em particular torna-se premente divulgar os casos de sucesso, demonstrar o número de actos efectuados, organizar um sistema informático fiável, que de uma forma permanente apresente os dados estatísticos susceptíveis de evidenciar os resultados alcançados e de explicitar os atrofiamentos existentes por falta de meios.
Entre outras iniciativas julgamos ser de todo o interesse a institucionalização de reuniões com associações Comerciais, Industriais e de Consumo com o objectivo de divulgar a profissão.


A procuradoria ilícita
O eterno combate à procuradoria ilícita passa pelas campanhas de divulgação institucional, pelo uso das competências atribuídas pela lei dos actos próprios à Câmara dos Solicitadores, organizando processos bem instruídos contra os clandestinos e mantendo uma colaboração permanente com a Ordem dos Advogados nesta luta comum.
A procuradoria ilícita também se combate reforçando a intervenção das delegações e estimulando-as para a angariação de provas necessárias à instrução rápida dos processos contra os clandestinos.


Solicitadores de execução
Conforme se afirmou o sucesso dos solicitadores de execução é essencial para a credibilização e dignidade da Câmara e dos solicitadores em geral. Neste momento há grandes dúvidas sobre como se vai perspectivar o futuro.
Esta equipa propõe-se procurar as melhores soluções possíveis nesta matéria convocando a assembleia do colégio de especialidade e a assembleia-geral sempre que necessário visando aprovar soluções que dignifiquem a profissão. Por princípio, não aceitaremos que a especialidade seja controlada por outra estrutura profissional.
– A reforma da reforma deve garantir uma efectiva simplificação processual, o acesso às bases de dados, em especial as dos serviços fiscais e alterações às tarifas, que permitam uma estabilidade profissional. Deve determinar que o acesso à especialidade é efectuado após um estágio, com a duração mínima de um ano, junto de solicitadores de execução, acabando com a obrigação dos 3 anos de experiência profissional. Deve-se pressionar para a reintrodução da competência territorial, nas comarcas onde haja um número de solicitadores razoável, como forma de garantir a proximidade e a eficácia. Deve acabar de forma expressa com as multas, ou condenações em custas judiciais.
Deve promover, com carácter obrigatório, acções de formação profissional conjunta com outros operadores judiciários.

Internamente há muito a fazer, pelo que nos propomos:
1. Garantir equipas de formadores que visitem os escritórios de colegas, dando prioridade aos que estão em situações de bloqueio, colaborando num programa especial de resolução dos processos executivos com atrasos.
2. Disponibilizar soluções informáticas fiáveis, participadas, com boas respostas em termos de gestão, contabilidade, estatística e de imagem profissional, assegurando formação nos escritórios dos solicitadores de execução.
3. Assegurar um apoio de “help-desk” de qualidade:
4. Estruturar acções de formação permanente para solicitadores de execução, nas quais se inclua a vertente de gestão do escritório:
5. Estudar as possibilidades de apoio à inserção dos solicitadores de execução em comarcas difíceis.
6. Disponibilizar acções de formação diversificada e com diversos graus de exigência para os empregados forenses.


Os delegados e as delegações
Um dos desafios que se coloca a esta equipa passa pela dinamização das delegações e dos delegados. Estamos perante um círculo vicioso que tem de ser quebrado. A grande maioria dos delegados nada fazem porque nada lhes é sugerido, ou solicitado e os órgãos regionais e nacionais ficam a aguardar as propostas dos delegados.
Para dinamizar as delegações vamos propor que lhes seja atribuído obrigatoriamente a sua percentagem orçamental fomentando a apresentação de um orçamento tipo que cumpra o objectivo estatutário. Vamos realizar as assembleias de delegados previstas no Estatuto. Pretendemos fomentar acções de formação, debate e convívio em colaboração com todas as delegações que sejam capazes de propor espaços capazes e garantir a respectiva assistência.


Estatuto, orgânica e meios
1. Com o novo Estatuto, a Câmara adquiriu uma grande capacidade de regulamentação interna. Muitos dos regulamentos foram elaborados sob pressão criada pela sua urgente necessidade, numa previsão de estruturas e formas de funcionamento que a prática demonstrou parcialmente desadequadas. Impõe-se um esforço de melhoria daqueles regulamentos, promovendo o seu debate alargado, visando a simplificação, para que sejam assimilados e aceites por todos os colegas.
2. A Câmara e em especial os órgãos disciplinares têm de ter assessorias técnicas profissionais de qualidade que procurem responder de uma forma célere e eficaz.
3. A Câmara necessita de se adaptar organicamente à sua dimensão, pelo que o Estatuto deve contemplar a existência de órgãos com números de membros adaptáveis às realidades geográficas e ao esforço processual exigido.
4. O distrito judicial de Coimbra carece urgentemente de uma estrutura de carácter regional. Depende da assembleia geral a aprovação de um conselho regional. Reconhece-se que o actual Estatuto determina um número elevado de dirigentes regionais pelo que se pretende pugnar por uma solução de transição que permita o desenvolvimento de uma representação formal da Câmara a nível do distrito judicial.
5. As relações internacionais no seio dos Postulantes Europeus e dos Huissiers de Justice foram um instrumento de assimilação de realidades judiciais diferentes e uma marca importante para a nossa imagem profissional. Pretendemos mantê-las e aprofundá-las. Pretendemos, no entanto, privilegiar os resultados, pelo que se vai fomentar a apresentação de relatórios de análise de outras realidades profissionais com o especial fito de encontrar novas soluções para a nossa actividade e espaços de colaboração inter profissional que permitam a oferta de serviços aos nossos clientes.
6. A Câmara necessita urgentemente de ter um departamento de informática que garanta de uma forma autónoma e eficaz o apoio às funcionalidades existentes e às que propomos criar. Algumas das funcionalidades informáticas usadas pelos solicitadores de execução serão também disponibilizadas aos restantes solicitadores.
7. A Câmara dos Solicitadores para cumprir estes objectivos programáticos necessita urgentemente de conseguir maior espaço para as acções formativas para as estruturas de help-desk e para os órgãos existentes, pelo que se dará prioridade a este objectivo tanto em Lisboa, como no Porto.
8. A estrutura financeira da Câmara merece especial cuidado. A Caixa de Compensações, se usada de uma forma cuidadosa, permite-nos ter um fundo de apoio às acções de formação, assessoria técnica e à estrutura informática. A Câmara dos Solicitadores enquanto for uma estrutura que se mostre útil e necessária aos solicitadores conseguirá ter os fundos necessários para serem usados com bom senso:


São estes, em resumo, os princípios programáticos que a equipa que corporiza esta candidatura se propõe defender. Apostamos empenhadamente em vencer os desafios que descrevemos. Temos consciência que o caminho se vai fazer caminhando. Consideramos que ainda há possibilidades de inverter uma evolução, que não tem sido a melhor, desde que tenhamos um apoio efectivo da classe dos solicitadores.

REUNIÕES PARA APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA

Estamos a organizar várias reuniões/jantares para apresentação da candidatura e divulgação do programa eleitoral.
Já se realizaram em Coimbra, Porto; Alcobaça, Lisboa e Braga.

Todos os colegas estão convidados a participar.
A participação no jantar depende de inscrição prévia.




Albufeira - 8 de Dezembro de 2007 - 19.00 horas
Hotel Montechoro Rua Alexandre O'Neill, 8200-343 Albufeira Preço 19 euros Envio da inscrição para a colega Ana Paula Cabrita; mail:1502@solicitador.net , fax 289513896. Ou para o colega Jorge Cerdeira Gil, mail: 1194@solicitador.net; fax 266746300.